A Fazenda 16 teve treta entre as participantes Flor, Flora e Suelen e gera dúvida de expulsão. Após a Prova de Fogo, os peões voltaram da atividade comentando sobre os ocorridos e a filha de Arlindo Cruz, Flora Cruz, chateada com falas da apresentadora Flor Fernandez.
No último domingo (22/09), os participantes tiveram a Prova de Fogo, que foi ao ar na segunda-feira (23/09). Após a prova, os peões voltaram para a Sede comentando sobre falas proferidas durante a atividade. Flora, então, se manifestou bem chateada com falas gordofóbicas e racistas de Flor e as duas discutiram. Logo em seguida, Suelen Gervásio e Flor também discutiram feio.
Falas gordofóbicas e racistas
Em conversa com os colegas, Flora contou que Flor insinuou que ela havia atrapalhado o grupo durante a prova: “Falou que a gente perdeu a prova porque eu não consegui me abaixar no chão porque sou gorda. Nem terminou a frase porque eu não deixei. Colocar meu corpo em uma condição de não conseguir fazer alguma coisa, aí é demais para mim. Tô engolindo ela há dias! ”. Flora ainda falou que estava se esforçando há tempos para não parecer “etarista”, termo usado para preconceito pela idade das pessoas.
Luana Targino colocou fogo na história, contando que Flor disse que estava “carregando” Flora na prova. Ainda mencionaram que Flor teria usado expressões racistas como “morena” e, quando questionada, justificou dizendo: “ meu primo também é preto, índio, índio é o quê? Minha estilista é preta”.
Em seguida, Flor chegou na sala chorando e conversando com outros peões, quando iniciou nova discussão depois que Flora falou: “Agora fica falando mal de mim, fala alto, Flor! Não fala baixo, não. Fala alto para eu ouvir”. Flor, por sua vez, retrucou dizendo que não estava citando a colega e que sua fala de “carrega-la” durante a prova era só especulação.
Em sua defesa, Flor lembrou que teve obesidade mórbida, que sofreu preconceitos com o peso e, sobre racismo, disse: “Eu detesto que ponham isso em cima de mim porque na televisão sempre lutei contra isso. Eu defendo. Racista é quem odeia preto”.
A briga se estendeu para a cozinha quando Flora explicou que Flor não deveria levantar pautas tão sensíveis. Camila Moura e Gizelly Bicalho orientaram Flor a escutar e aprender o que estava sendo dito e a historiadora explicou o que era racismo estrutural.
Suelen entra para a briga
Flor chegou a pedir desculpas para Flora, dizendo que “não sabia que era racismo” o que falou. Entretanto, Suelen entrou na conversa colocando que a apresentadora já havia proferido muitas falas problemáticas. Lembrou de outro momento, em que Flor comentou do orgulho de sua origem espanhola, enquanto sua a irmã, que teria descendência indígena, estava “acabada”. A apresentadora negou a fala e chamou Suelen de “burrinha”.
Foi o que faltava para os ânimos se exaltarem mais ainda. Suelen ficou muito brava, chamando a colega de ignorante, que debochou fazendo com que elas se encarassem. Os outros colegas interviram para evitar alguma situação de agressão.
Evolução para ofensas religiosas
Flor inflamou a discussão dizendo: “Tem demônio no teu ouvido. Ô burrinha, minha irmã é mais jovem que eu”. Em seguida referenciou a música da Asa de Águia cantando “Na casa do senhor não existe satanás. Xô satanás! ”. Depois de muito bate-boca, Suelen rebateu: “Eu tenho a cabeça raspada e deitei para o meu santo. Eu não tenho medo de você não”. Flor, então, dispara: “Eu não tenho medo. Quem tem a cabeça raspada é para Jesus? Ah para”.
Resposta da Record
Nessa segunda-feira (23/09) a tarde, a Record se manifestou sobre toda a briga envolvendo Flora, Suelen e Flor, que gerou especulações sobre a possível expulsão de Suelen e/ou Flor. A modelo por, supostamente, ter tocado o dedo no rosto de Flor durante a discussão, e a apresentadora por ter usado diversas vezes expressões racistas de intolerância religiosa.
Os peões foram chamados para se reunir na sala apenas para que fosse dado um aviso reproduzido no telão: “Atenção, peões! No mundo de hoje, preconceitos de qualquer tipo são inadmissíveis. É dever de todos cuidarmos de nossas palavras e atitudes. Palavras preconceituosas ferem, e não adianta falar que não foi essa a intenção. Vamos todos nos esforçar para criar um ambiente de respeito e inclusão. Obrigado”.